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Moto elétrica off-road com preço acessível. Será que essa moda pega?

Uma nova moto elétrica off-road acaba de ser lançada no exterior. E ao contrário da exuberante Varg, o foco do novo modelo é o preço acessível – e não um desepenho digno das melhores motos a combustão do mercado.

Nova moto elétrica off-road

A marca chinesa Sur-Ron lançou no mercado internacional a nova Storm Bee F. Trata-se de uma moto elétrica off-road equipada com motor refrigerado a líquido e com 22,5 kW – ou seja, cerca de 30 cv de potência. Tudo isso alimentado pela bateria de íons de lítio de 104V/55Ah.



Com esse conjunto, a motocicleta roda até 120 km em uma velocidade constante de 50 km/h. Depois disso, é preciso ligar a moto em uma tomada comum de 120 volts e carregar o pacote de energia – em um tempo estimado de quatro horas.


Mas a velocidade máxima da Storm Bee F. chega a 110 km/h, mais para as trilhas ou até pistas, em algumas categorias. E para lidar com todos os obstáculos e aterrissagens, o modelo tem suspensão com garfo invertido de 47 mm – com ajuste de compressão e retorno. Na traseira, a off-road tem monoamortecedor totalmente ajustável, com 300 mm de curso.


Fechando o conjunto de chassis, a moto elétrica off-road tem roda dianteira de 21 polegadas e traseira de 18 polegadas. Tudo isso junto das ‘pernas longas’ da moto rende uma distância do solo de mais de 300 mm. Enquanto isso, a altura do assento chega at 939 mm. De fato, ficha técnica digna de uma boa moto off road.

Tempo de recarga é estimado em 4 horas


Preço é alto, mas a proposta é acessível…

Os críticos das motocicletas elétricas geralmente apontam para o alcance e o tempo de recarga como obstáculos à adoção em massa. Mas outro fator impede muitos possíveis adotantes desta novidade – o preço!

Nesse quesito, a nova Storm Bee F da marca Sur-Ron pretende ser a exceção a essa regra. Vendida por 8.499 dólares (pouco mais de R$ 43 mil em conversão direta) a moto elétrica off-road compete diretamente com muitos modelos motocross de 250cc movidos a gasolina.

Modelo conta com painel de LCD simples

E, apesar do preço cômodo, a empresa chinesa não economiza em tecnologia. A moto tem 3 modos (Eco, Rain, Sport e Turbo) e Controle de Tração. O modelo tem painel LCD e uma tomada USB-2.1A. Por fim, exclusivo para o mercado norte-americano, a Sur-Ron inclui também um farol intercambiável. Infelizmente, o modelo não tem qualquer previsão de vir ao Brasil.


Jjh

Jean Azevedo, do time de rally, e Bruno Crivilin, do enduro, destacam os itens essenciais para uma boa e segura aventura
Pilotos da Honda dão dicas para fazer trilhas

Um dos jeitos de curtir a motocicleta é encarar uma trilha. A aventura ao ar livre e em meio a natureza tem sido uma das opções de lazer bastante realizada pelos apaixonados pelo off-road. Porém, todo cuidado é importante na hora de acelerar nesse momento. Por isso, os pilotos da equipe Honda Racing Jean Azevedo, do rally, e Bruno Crivilin, do enduro, dão algumas dicas essenciais para um passeio ou até mesmo um treino seguro.

Dez vezes campeão brasileiro de Rally Cross Country, heptacampeão do Sertões e com 18 participações no Dakar, o que Jean Azevedo mais tem é experiência. Aos 48 anos, o paulista de São José dos Campos é uma das referências do off-road nacional e está sempre na trilha. "Uma das coisas mais importantes é o piloto conhecer bem a moto que tem. Outro ponto é saber manusear as ferramentas necessárias para fazer alguma manutenção rápida. Eu normalmente carrego um manete de embreagem e um manete de freio", conta Azevedo, que acelera a motocicleta CRF 450RX nas provas de rally. Já para viagens e outras aventuras, ele utiliza a CRF 1100L Africa Twin, modelo com o qual também ministra cursos.

Outra dica de Jean Azevedo é sempre estar prevenido. "Quando a gente sai para a trilha, geralmente anda bastante. Eu treino muito em Campos do Jordão (SP), que tem trilhas pesadas, e acabo suando muito. Assim, a mochila de hidratação é fundamental, além de carregar algo para comer. Como nessa região o tempo muda muito rápido, eu sempre levo uma capa de chuva", completa.

A história de sucesso de Bruno Crivilin teve início como lazer nas trilhas e, hoje, o piloto de 25 anos é o representante do Brasil no Mundial de Enduro. "Comecei minha carreira como trilheiro e a primeira coisa que alerto é estar sempre com todos os equipamentos de proteção e segurança: bota, joelheira, calça, camisa, luva, colete, capacete, cotoveleira e óculos", lista Crivilin, atual tetracampeão brasileiro de enduro na geral e na categoria E1. O capixaba de Aracruz também faturou em 2020 a medalha de bronze do Mundial de Enduro na classe J1 (para pilotos até 23 anos e com motos até 250cc), feito inédito para o país, assim como o primeiro lugar no pódio em uma das etapas daquela temporada.

Apesar de todas essas conquistas, Crivilin ressalta a importância de estar com outras pessoas na trilha. "Eu não ando sozinho, independente da minha experiência. A gente pode sofrer uma queda, por exemplo, e precisar de ajuda. Sempre tenho comigo pelo menos um amigo ou parceiro de trilha", alerta. "O que pode ajudar muito também é a calibragem dos pneus, que deve ser adequada ao tipo de terreno que se está andando, principalmente para quem vai pelas primeiras vezes para a trilha. Se o pneu estiver muito cheio, perde um pouco a tração, o que dificulta um pouco a pilotagem", finaliza.

Os pilotos da equipe Honda Racing têm o patrocínio do Pro Honda, ASW, Fox, Michelin, Borilli, DID, Alpinestars e Seguros Honda. 


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